sábado, 19 de outubro de 2013

Intrólito

O ano é 2013.
Eventos estranhos tem estado estampado nos jornais e pela internet. Relatos de luzes se movendo de forma estranha no céu noturno. Roubos sem pistas. Grandes acidentes naturais, vulcões entrando em atividade, terremotos, maremotos, tufões, enchentes. Todos ocorrendo pelo mundo, sem aparente ou óbvia ligação.
Tensão politica em regiões do Oriente Médio, África e América do Sul têm tomado as páginas politicas. Conflitos étnicos e sociais. Pessoas do mundo todo têm tomado as ruas, em grande parte manifestações pacificas, mas em outros estourando em revoltas violentas deixando um rastro de vitimas e destruição.
Ciência de ponta tem atingido níveis nunca antes vistos, dignos de ficção cientifica. Os processadores estão cada vez menores e cada vez mais potentes. O nível de evolução da tecnologia, segundo especialistas, está a ponto de dar saltos quânticos de velocidade.
Em medicina tratamentos para doenças antes tidas como incuráveis estão surgindo, por outro lado, doenças de dispersão hiper veloz e alta letalidade tem surgido em surtos mortais.
O mundo que lhes apresento, é um reflexo do nosso, mas um reflexo com variações extremas. Onde as ações e reações parecem em uma escala superlativa.
Um mundo onde casos sem explicação tem se tornado o tom. Onde boatos de que tudo está para mudar parece uma corrente de pensamento que vem sendo alimentada pelas ações do planeta, como que em uma conspiração arquitetada por uma entidade omnisciente.
E assim chegamos ao ponto de início. Por favor, tome uns minutos e responda as perguntas a seguir:
Qual é seu nome?

Nasceu em que dia?

Aonde você nasceu? Qual o nome dos seus pais? O que eles fazem? Como eles influenciaram você em ser a pessoa que é hoje? Possui irmã(o)(s)? Como se relaciona com eles? Aonde estudou? Qual sua formação? Algo no colégio te ajudou a chegar onde está?

Quais seus hobbys? O que você faz para passar o tempo?

Você pratica algum esporte? É bom em alguma atividade física?

Quanto aos seus relacionamentos? Possui algum grande amigo(a)? Alguma relação especial?

Sexo hoje deixou de ser um tabu, chegando quase a ser banalizado. O que você pensa sobre o assunto?

Já teve/tem relações?

Você possui algum valor moral/ético que acredita deve ser defendido e/ou preservado?

Religião foi algo presente na sua criação? Continua sendo no seu dia a dia?

Internet e a comunicação nos dias de hoje, colocam todos os fatos do mundo ao alcance dos nossos dedos. Hoje todos somos indivíduos globalizados, o que você acha estar certo/errado dentro de uma visão ampla de mundo?

A tecnologia é a vilã ou a salvadora do mundo? Qual seu grau de dependência tecnológica?

Você se considera uma pessoa urbana ou prefere ambientes mais bucólicos?

Fale aqui das coisas que você gosta, daquilo que move a sua vida e lhe faz se sentir bem:

Descreva aqui os elementos que tornam o mundo um lugar pior de se viver, me diga o que você não gosta:

Como é sua aparência?  Como as pessoas te veem? Como tu te vês?

Algo nesse mundo te assusta? Paralisa-te de medo? O que você mais teme?

Você conhece um ou mais dos outros personagens jogadores. Me diga qual e como é sua relação com ele?

Um comentário:

  1. Olá! Meu nome é Christopher Thorne, mas meus amigos me chamam de Chris. Nasci em 05 de Junho de 1980 em Nova Iorque, tenho 1,75m, 60kg e olhos e cabelos castanhos. Meus pais, Lara Thorne e William Thorne têm um escritório de advocacia em Manhattan. Na condição de filho único, por toda vida fui doutrinado a ser o herdeiro da Thorne Advogados. No entanto, ao chegar à universidade, escolhi trilhar meu próprio caminho, deixando tudo o que aprendi para trás. Tornei-me escritor.
    Minhas ações no escritório sustentam meus luxos, afinal, escrever contos eróticos e de mistério para revistas baratas não pagaria nem mesmo metade do aluguel. Contudo, paga meus cigarros.
    Tenho pouco ou nenhum sono. Leio tudo o que encontro, de panfletos distribuídos nas ruas a sagas épicas. Todas as manhãs, gosto de correr no Central Park; à noite, porém, costumo frequentar bares, e discotecas em busca de material para meus contos ou de sexo casual – o que, quase sempre, também acaba virando tema.
    Aqueles que me chamam de Chris, meus melhores amigos, são um ex-colega, advogado, que conheci nos primeiros semestres da universidade e uma jovem garçonete que trabalha onde costumo almoçar. Saímos algumas vezes, ela e eu, até ela descobrir que nossas transas foram reduzidas a contos sujos e obscenos. Mas o que eu poderia fazer? Sexo vende, e meus cigarros estavam acabando. Desde então, somos apenas amigos.
    A religião teve um papel importante em minha criação, mostrou-me um caminho a seguir. Hoje, assim como a carreira de advogado, ficou no passado. No entanto, alguns preceitos católicos continuam enraizados. Alguns.
    O que seguiu um caminho inverso ao da religião foi a tecnologia. Tive um contato mais profundo com ela depois de adulto e, apesar de apreciar a natureza e suas belezas, não me imagino escrevendo meus contos à mão ou tendo de caçar para comer. Para falar a verdade, eu menti. Meus melhores amigos são meu computador e meu micro-ondas.
    Os relacionamentos, em geral, são minha principal motivação. Tanto com pessoas como com coisas. Sejam eles breves ou não. Adoro ouvir as histórias das prostitutas depois do sexo enquanto fumo meu cigarro. Adoro sentir o vento no rosto enquanto corro no parque. Adoro escrever e imaginar as pessoas se excitando enquanto leem meus contos. Mas nem tudo são flores. Detesto ladrões e assassinos – pensando agora, acho que também por isso não me tornei advogado. Detesto falta de respeito com a vida como um todo e, acima de tudo, detesto ligações de telemarketing.
    Acredito que as pessoas me veem como alguém com quem podem contar e desabafar – afinal, sou sempre todo ouvidos. Eu, no entanto, penso que sou alguém que busca respostas, mas sem saber ainda quais são as perguntas. Tenho poucos medos – e menos certezas ainda –, mas o maior deles é perder as pessoas que amo. Não lido muito bem com perdas.
    Minha rede de contatos é extensa, embora superficial. Talvez eu conheça mais gente do que realmente tenha consciência. Quem sabe, nós até já fomos apresentados anteriormente.
    Igor

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